"Trouxeste uma vinha do Egito; lançaste fora as nações e a plantaste. Preparaste-lhe lugar, e fizeste com que ela aprofundasse raízes; e, assim, encheu a terra" (*Salmos 80.8-10).
Somos um povo que começou sob uma perspectiva missionária.
A semente plantada pelos pioneiros, missionários Gunnar Vingren e Daniel Berg cresceu, aprofundou as raízes, espalhou-se e encheu este imenso Brasil com a mensagem de salvação, de esperança.
Somos um povo que mantém uma identidade própria.
Crescemos humildemente. Nossos bravos missionários, cautelosamente, entregaram a novel igreja aos cuidados dos líderes nacionais que despontavam.
Todos portadores da mesma fé e uma ardorosa dedicação no trabalho da evangelização e edificação de congregações em todos os municípios dos estados brasileiros e estrangeiro.
Para dizer o que somos é sempre necessário lembrar de nossa origem, e da identidade constituída por Deus através do amor dos nossos pais na fé.
Homens que deixaram um rastro doutrinário luminoso, que souberam cercar a igreja com uma auréola de simplicidade e bons costumes, o que resultou em solidez, perseverança e esperança na vitória final da igreja.
Hoje somos milhões e, para não nos ufanar, devemos reconhecer que:
Foi o Senhor que fez isto, e é coisa maravilhosa aos nossos olhos". (Salmos 118.23).
Somos um povo que começou sob uma perspectiva pentecostal.
Reconhecemos que o crescimento da igreja é obra do Espírito Santo, porque é Ele quem convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo (*João 16.8). Porém, nesta importante tarefa temos nossa parcela de cooperação.
A mensagem central dos missionários, imediatamente após a salvação do pecador, era o incentivo à busca do batismo no Espírito Santo como equipamento indispensável em uma batalha.
Eles reconheciam que o crente cheio do Espírito Santo é um imbatível ganhador de almas. E eram mesmo. O amor que sentiam pelos perdidos era tão ardoroso que não conseguiam ficar parados, sem anunciar aos parentes, amigos, vizinhos e por toda parte onde se encontrassem.
Certamente, aí está a razão principal porque não mantivemos o mesmo nível de crescimento ao longo dos anos.
Um carro pode possuir um potente motor e muito combustível, mas se não tiver as quatro rodas não sai do lugar.
Somos os responsáveis pela continuação dessa igreja crescente (*Atos 9.31), bem como os agentes de Deus para atender à Igreja na sua organização e necessidades (*Atos 6.1-7).